sábado, 21 de agosto de 2010

O lugar onde vivo ,ou ao menos respiro.

Realmente,não sei onde é o meu lugar,só sei que estou aqui.Moro em um lugar que chamam de casa,mas eu prefiro chamar de cubo de cimento,ou mais detalhadamente prisão:cercada por muros e altos portoes,prisioneira da própia liberdade.
Todos as manhãs me dirijo a um lugar pra aprender as coisas que a vida sozinha nao consegue ensinar,é difícil de me concentrar porque a janela mostra um mundo muito mais interessante.As portas como que garantindo que não fujam do própio destino,e as luzs acabando com o escuro improvável,trazendo uma falsa proteção.
Regresso a prisão e vejo a mulher que me gerou no ventre a chorar por aquele que foi pra outras paisagens.A anímo mostrando imagens de uuma família quase completa:falta a compreensão de que todos tem o direito de mudar de cubo.Se ne perguntarem que estação do estamos ,só saberia responder pelo mês que o ano apresenta,é inverno mas o calor é de verão,o homem mudou a rotaçao da terra.
Escrevendo isso em uma carteira de madeira ,recém rabiscada por algum aprendiz de vandalismo.O lugar onde estou,não é atraente nem convidativo,é fugaz e feio,errado , contra-regras,mas é o lugar onde vivo !
Texto por:Vania Caires 

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